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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

The End of an Era - Last Mainframe Shutdown at Petrobras

Resumo: Buga comenta a desativação do mainframe da Petrobras há um ano, discutindo COBOL, legado, tentativas de migração e o futuro dos mainframes no setor bancário.

Desligando o Mainframe da Petrobras: Reflexões sobre Legado e Tecnologia

Há 1 ano a Petrobras tirava de operação seu mainframe!

Contexto e Histórico

Desde que comecei a trabalhar com cartão de crédito ouço falar que o mainframe está morrendo.

Existiram algumas tentativas em meados de 90 que deram em nada, quer dizer, giraram a economia, mas não atingiram o resultado pretendido. De uns 10 anos pra cá está rolando uma conversão automática de código COBOL pra Java, a própria IBM e no momento a Kyndryl tem projetos e oferece mão de obra e serviços para essa demanda, mas, na real, não funciona satisfatoriamente. A Cielo chegou a comprar um adquirente americano que rodava fora do ambiente mainframe pra incorporar a tecnologia, mas não deu certo.

Tentativas de Migração e Limitações

O que vai acabar com o mainframe não são as novas tecnologias, longe disso, até porque a maioria das tecnologias disruptivas que vemos atualmente nada mais são que usos de ideias e conceitos que já existem nos mainframes há décadas, mas isso é discussão acalorada e pra outra ocasião.

Atualmente, no setor bancário/cartão só existe 1 pilar que ainda sustenta o mainframe vivo, o legado!

De um sistema aqui, outro ali, vão migrando, convertendo, desligando algumas siglas, criando um novo sistema em baixa plataforma pra prover a mesma solução, movimento esse que nunca entendi creio que é mais seguir a onda, não ficar para trás porque tem gente fazendo assim preciso fazer também. Igual tantas outras modas como as metodologias ágeis ou ainda tentar aplicar testes de completude ou automatizados, que sequer fazem sentido pro COBOL.

Voltando ao legado, dependendo da aplicação, não dá pra reescrever, seja automaticamente ou não, não há pessoas que embarquem na ideia, o risco é inaceitável.

O Futuro dos Mainframes

Daria pros bancos continuarem pro resto da vida trabalhando com mainframes, sério!

O mainframe se adaptou, evoluiu mas demorou muito pra levar isso aos clientes, a IBM errou e errou feio ao não mudar seu modelo de negócio, restringir o acesso a tecnologia ao invés de incentivar como todos os players da computação em nuvem sempre fizeram, enfim agora é tarde, o estrago já foi feito e é irreparável.

O IBM mainframe continua evoluindo, o hardware está no limiar da tecnologia atual, os compiladores estão mais robustos e otimizados, os gerenciadores de transações, seja ela o tupiniquim GRI do Itaú Unibanco e do Banco do Brasil CICS continua uma obra de arte o IMS idem, seu banco de dados, o DB2 nem se fala e o Z/Os, seu sistema operacional é um espetáculo à parte!

O que decretará o fim da computação centralizada em hardwares Z da IBM será a migração de saldos, mas isso vai demorar um bocado, se é que acontecerá de verdade. Ainda não vi movimentação grande de nenhum banco nesse sentido (banco aqui leia-se, Santander Brasil, CAIXA, Banco Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil).

Longa vida ao mainframe!

Escrito e revisto meia boca, porque to na hora do almoço!

Foto com a tela de shutdown do mainframe da Petrobras
Figura 1: Desligando pra sempre o mainframe da Petrobras

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Quando eu passei duas vezes no concurso do Banco do Brasil

E não é que eu nem lembrava que tinha passado duas vezes no concurso do BB ?!?!!?!

O site que mostra a aprovação é o

https://www37.bb.com.br/portalbb/resultadoConcursos/resultadoconcursos/arh0_lista.bbx?cid=730565

Captura de tela de minha dupla aprovação no Banco do Brasil
Figura1: Aprovado no BB duas vezes!

O texto que escrevi ta aqui embaixo,... -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------...

Ia ser uma publicacao normal, mas nao rolou porque passa da quantidade de caracteres que a plataforma do linkedin permite...

A Ju conversou comigo hoje cedo sobre sair de um emprego e depois voltar pra ele, acabei divagando aqui na conversa e me afloraram algumas memorias que vou registrar pra não esquecer.

Consegui lembrar que vivi essa situação ao menos uma vez, quando prestei serviço pra IBM e voltei depois de um breve periodo na CI&T, que até hoje ainda não sei ao certo porque pedi pra sair e que é disparado a melhor firma que trabalhei, pode perguntar pro meu filho Vinicius e pro proprio dono, o Cesar Gon, que quando me desliguei, fiz questão de achar ele pra dizer isso pessoalmente!

As minhas passagens pela IBM foram tranquilas, tenho amigos que levo até hoje, ontem mesmo troquei ideia com a Greicy que esta lá no Banco Itaú há quase 5 anos, me peguei pensando que o tempo voa... quando dei um trampo lá no CTO do Itaú almoçei com ela e isso ja deve fazer uns bons 3 - 4 anos.

Na CI&T arrumei amigos novos, e reencontrei muitos outros que eu tinha trabalhado na sede da Stefanini em Jaguariuna, aqui do lado de casa, que foi o meu primeiro trabalho fora do mundo do funcionalismo público, valeu Valfredo, pela oportunidade!

Lembrei tambem de um caso muito peculiar e inusitado, eu um xóven com seus 20 e poucos anos, trabalhava feliz e contente na agencia Barão de Itapura do Banco do Brasil aqui em Campinas, um dia o gerente saiu pra ir seilá pra onde... e coincidencias da vida e parafraseando o poeta 'a gente sempre se encontra duas vezes na vida' e o mundo é pequeno; hoje trabalho de novo com ele no Banco Original.

O gerente que entrou no lugar não era um cara facil de lidar, cobranças descabidas, criticas na frente de todos, metas irreais, obrigação de fazer horas extras... não era só um sentimento meu, era geral. Eu me ferrei com o chefe novo, logo que ele chegou resolveu trocar meu horario, eu tava de boinha trabalhando minhas 6 horinhas de jornada de bancario, do meio dia as 18:15, conseguia ir pra Unicamp nas aulas de manha e de noite.

Com o passar do tempo a galera foi saindo, saindo leia-se trocando de agencia, eu tentei, tentei muito, mas não rolava, à época, o Amarelinho não tinha um processo claro para movimentação de funcionario sem comissão, que era meu caso, escrevi pra gestao de pessoas regional, nacional e pro diretor de pessoas, nada de alguem me ajudar.

Ai dei uma sorte daquelas e achei a solução, eu mesmo! Fui fazer o concurso de novo do Banco do Brasil e pensei que se eu passasse deveriam me chamar pra alguma agencia aqui da região, eu estava topando qualquer parada, tava muito ruim o clima na agencia e meu trabalho em si.

Hoje a galera chama a situação que eu vivi de "ambiente tóxico de trabalho" e "assedio moral", lembrei que até meu poster do matrix que eu tinha no meu cafofo lá na agencia o gerente novo mandou tirar.

Enfim, passei no concurso, mas antes de me chamarem pra tomar posse eu consegui uma transferencia pra um projeto piloto de agencias nivel 5, fiquei uns meses trabalhando com a Graça lá na superintencia no centro e montamos a agencia no Shopping Dom Pedro, foi uma delicia, trampinho gostoso, do lado de casa, no meio do caminho de casa pra Unicamp, horario certinho do meio dia as 6 de novo, foi uma das melhores épocas que tive no amarelinho.

Um dia me ligaram pra avisar que eu tinha passado no concurso e que tinha seila uma semana pra me apresentar e tomar posse... adivinha onde ?!?!?!?!?!

Enfim, fiquei alguns anos na agencia do Shopping, acabou que mudou todo mundo, eu tinha me formado, estava crente na minha cabeça que eu seria promovido e puf, chega um novo gerente, perdi o tesão... e acabei voltando pra Barão de Itapura, pra trabalhar num posto de atendimento que tinha naquele Elefante Branco da Dom Pedro, o CTI e acabei ficando, seila, acho que nem 3 meses que foi quando a Paula me chamou pra ir pra Tecnologia lá em Brasilia, em um processo seletivo interno que outro dia eu conto, por Brasilia fiquei longos anos, aprendi um oficio novo, dois na verdade e como tudo na vida se repete, eu novamente achei que seria promovido, dessa vez era certo, o Mané tinha prometido e tudo na minha cabeça levava a crer que seria mesmo, mas ai o Perez aposentou e junto com ele sua vaga de AP-4, puf, perdi o tesão de novo.

Depois dessa, acho que fiquei mais 1 ano no BB e pedi pra sair. Tinha deixado de ser concursado, 'funcionario publico', bancario e me tornaria um programador, analista, engenheiro de software, o nome que o valha!

Até que virei bancario de novo, agora no Banco Original.

Resumo da ópera, se nao esta legal, tente mudar, pode demorar, um dia voce consegue!

Mude de setor, de empresa, de atividade!

Só nao saia batendo portas e brigando com a galera porque pode ser que um dia voce volte, por vontade propria ou por simples destino!

E quando voltar, se voltar, as coisas não serao as mesmas, muitas pessoas ja nao estarao por lá e talvez os motivos que te levaram a sair nem existam mais.

É isso, no final das contas eu continuo fazendo amigos no trabalho!...

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lá no linkedim mesmo

https://www.linkedin.com/posts/buga-lu_saia-numa-boa-vai-que-um-dia-voc%C3%AA-volta-activity-6950591226962149376-5rX1

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Saia numa boa, vai que um dia você volta!

Resumo: Buga compartilha memórias de mudanças de emprego na IBM, CI&T e Banco do Brasil, refletindo sobre ambiente tóxico e conselhos pra carreira.

Memórias de Carreira: Mudanças, Ambiente Tóxico e Lições

Ia ser uma publicação normal, mas não rolou porque passa da quantidade de caracteres que a plataforma do linkedin permite...

Contexto da Reflexão

A Ju conversou comigo hoje cedo sobre sair de um emprego e depois voltar pra ele, acabei divagando aqui na conversa e me afloraram algumas memórias que vou registrar pra não esquecer.

IBM e CI&T

Consegui lembrar que vivi essa situação ao menos uma vez, quando prestei serviço pra IBM e voltei depois de um breve período na CI&T, que até hoje ainda não sei ao certo porque pedi pra sair e que é disparado a melhor firma que trabalhei, pode perguntar pro meu filho Vinicius e pro próprio dono, o Cesar Gon, que quando me desliguei, fiz questão de achar ele pra dizer isso pessoalmente!

As minhas passagens pela IBM foram tranquilas, tenho amigos que levo até hoje, ontem mesmo troquei ideia com a Greicy que está lá no Banco Itaú há quase 5 anos, me peguei pensando que o tempo voa... quando dei um trampo lá no CTO do Itaú almocei com ela e isso já deve fazer uns bons 3 - 4 anos.

Na CI&T arrumei amigos novos, e reencontrei muitos outros que eu tinha trabalhado na sede da Stefanini em Jaguariúna, aqui do lado de casa, que foi o meu primeiro trabalho fora do mundo do funcionalismo público, valeu Valfredo, pela oportunidade!

Banco do Brasil e Ambiente Tóxico

Lembrei também de um caso muito peculiar e inusitado, eu um xóven com seus 20 e poucos anos, trabalhava feliz e contente na agência Barão de Itapura do Banco do Brasil aqui em Campinas, um dia o gerente saiu pra ir seilá pra onde... e coincidências da vida e parafraseando o poeta 'a gente sempre se encontra duas vezes na vida' e o mundo é pequeno; hoje trabalho de novo com ele no Banco Original.

O gerente que entrou no lugar não era um cara fácil de lidar, cobranças descabidas, críticas na frente de todos, metas irreais, obrigação de fazer horas extras... não era só um sentimento meu, era geral. Eu me ferrei com o chefe novo, logo que ele chegou resolveu trocar meu horário, eu tava de boinha trabalhando minhas 6 horinhas de jornada de bancário, do meio dia às 18:15, conseguia ir pra Unicamp nas aulas de manhã e de noite.

Com o passar do tempo a galera foi saindo, saindo leia-se trocando de agência, eu tentei, tentei muito, mas não rolava, à época, o Amarelinho não tinha um processo claro para movimentação de funcionário sem comissão, que era meu caso, escrevi pra gestão de pessoas regional, nacional e pro diretor de pessoas, nada de alguém me ajudar.

Aí dei uma sorte daquelas e achei a solução, eu mesmo! Fui fazer o concurso de novo do Banco do Brasil e pensei que se eu passasse deveriam me chamar pra alguma agência aqui da região, eu estava topando qualquer parada, tava muito ruim o clima na agência e meu trabalho em si.

Hoje a galera chama a situação que eu vivi de "ambiente tóxico de trabalho" e "assédio moral", lembrei que até meu poster do Matrix que eu tinha no meu cafofo lá na agência o gerente novo mandou tirar.

Enfim, passei no concurso, mas antes de me chamarem pra tomar posse eu consegui uma transferência pra um projeto piloto de agências nível 5, fiquei uns meses trabalhando com a Graça lá na superintendência no centro e montamos a agência no Shopping Dom Pedro, foi uma delícia, trampinho gostoso, do lado de casa, no meio do caminho de casa pra Unicamp, horário certinho do meio dia às 6 de novo, foi uma das melhores épocas que tive no Amarelinho.

Um dia me ligaram pra avisar que eu tinha passado no concurso e que tinha seilá uma semana pra me apresentar e tomar posse... adivinha onde?!?!?!?!

Enfim, fiquei alguns anos na agência do Shopping, acabou que mudou todo mundo, eu tinha me formado, estava crente na minha cabeça que eu seria promovido e puf, chega um novo gerente, perdi o tesão... e acabei voltando pra Barão de Itapura, pra trabalhar num posto de atendimento que tinha naquele Elefante Branco da Dom Pedro, o CTI e acabei ficando, seilá, acho que nem 3 meses que foi quando a Paula me chamou pra ir pra Tecnologia lá em Brasília, em um processo seletivo interno que outro dia eu conto, por Brasília fiquei longos anos, aprendi um ofício novo, dois na verdade e como tudo na vida se repete, eu novamente achei que seria promovido, dessa vez era certo, o Mané tinha prometido e tudo na minha cabeça levava a crer que seria mesmo, mas aí o Perez aposentou e junto com ele sua vaga de AP-4, puf, perdi o tesão de novo.

Depois dessa, acho que fiquei mais 1 ano no BB e pedi pra sair. Tinha deixado de ser concursado, 'funcionário público', bancário e me tornaria um programador, analista, engenheiro de software, o nome que o valha!

Até que virei bancário de novo, agora no Banco Original.

Conselhos Finais

Resumo da ópera, se não está legal, tente mudar, pode demorar, um dia você consegue!

Mude de setor, de empresa, de atividade!

Só não saia batendo portas e brigando com a galera porque pode ser que um dia você volte, por vontade própria ou por simples destino!

E quando voltar, se voltar, as coisas não serão as mesmas, muitas pessoas já não estarão por lá e talvez os motivos que te levaram a sair nem existam mais.

É isso, no final das contas eu continuo fazendo amigos no trabalho!

sábado, 24 de abril de 2021

Marcos e Comemorações - um post do facebook

Resumo: Buga conta a história de um whisky Johnnie Walker Blue guardado para ocasiões especiais, lista marcos pessoais e reflete sobre celebrar o cotidiano.

O Whisky que Nunca Abri: Uma Reflexão sobre Celebrar o Cotidiano

A Garrafa de Johnnie Walker

Comprei um whisky há muitos anos, acho que é um dos artigos que me acompanha há mais tempo, mais antigo que ele só a minha caixa de memórias e fotos reveladas mas essas estão na casa de mamãe Eliana.

O Jhonny Walker chegou há muito tempo, o pai do Marcelo que comprou em alguma viagem dele pro exterior, não lembro o porquê que pedi pro pai dele comprar e trazer, sei que paguei lá uns tantos dólares pela garrafa e fiquei com o pensamento de abri-la em momento futuro, em uma ocasião especial, um março, algo do tipo, para celebrar mesmo.

A fábrica de skates produz a primeira rodinha e o primeiro shape, nem lembrei do scotch ou se lembrei deixei pra próxima.

Marcos Pessoais sem o Whisky

Eis que vou morar com a Ju e não abri a garrafa, me formei e não abri, passei no vestibular e no mestrado aqui na Unicamp e não abri...

Fui padrinho do casamento do Allan e não tomei o uísque.

Terminei MBA na FGV,

Mudamos para Brasília e não abri na nossa despedida, compramos nosso apartamento e não comemorei tomando o whisky.

Fomos capa do jornal impresso Correio Brasiliense, acho que no aniversário de 50 anos da cidade... Tenho o jornal emoldurado, mas não abri a caixa do whisky.

A Ju passou no concurso da secretaria de Saúde do GDF...

Fui padrinho no casamento do Andre e da Carol.

Compramos nosso primeiro e único carro zero Km,

Meu pai conseguiu emprego na prefeitura depois de um bom tempo sem trampo, não comemorei.

Desmaiei no altar do casamento da Ma e do Du... Fomos padrinhos, o uísque continuou na caixa.

O Vinny nasceu,

Passei na UnB,

Os Pork's vão pra Brasília conhecer o Vinícius, nem lembrei de abrir o whisky.

Meu irmão teve uma parada cardio respiratória e não comemorei sua recuperação.

Minha irmã formou, meu irmão formou.

Fui promovido no serviço, ajudei a criar e fazer funcionar o cartão Amex no Banco do Brasil... e o cartão ELO, viajei pros States com o presidente do Banco do Brasil autorizando a viagem com publicação no diário oficial da união, ganhei um passaporte "oficial", baita marco na carreira... E o uísque nada, ali, na caixa, junto com outras bebidas no bar na cozinha.

Voltamos pra Campinas e não tomei o whisky na nossa despedida de Brasília.

Vivi um ano inteiro indo e vindo de Campinas pra São Paulo todo dia e não comemorei que conseguia ver minha família com frequência.

Fiz um treinamento inesquecível, me tornei educador corporativo, virei professor... de Cobol!

Pedi pra sair do Banco do Brasil e não tomei o whisky com meus amigos na minha despedida.

Mudo meu nome, crio o clã Buga... E ainda esperando um marco, um grande evento para comemorar com o uísque.

Termino uma pós graduação, passo no vestibular da Fatec para cursar computação...

A Ju toma umas 10 bolsas de plasma, a Helena nasce apagada... Tudo certo no final, o Jhonny Walker continua em sua caixa.

Meu pai realiza o sonho de ter um V8 de novo, veio me mostrar quando comprou, não comemorei.

Saio da IBM e vou trabalhar na CI&T, baita firma, negócio que a gente vê nas matérias de televisão, não comemorei...

A Ju consegue depois de muitas tentativas um emprego tão querido na indústria farmacêutica!

Volto pra IBM porque minha praia é mainframe e ia almoçar de novo com a Ju - igual nos tempos de Brasília!

Passo no vestibular da Unicamp...

Vou morar em São Paulo de dia de semana com meu pai... não comemorei.

Começou a pandemia e volto a morar aqui em casa, tava duro longe das crianças, da Ju, da Sheeva e da Sophia, sequer lembrei do uísque.

A caixa do Jhonny Walker me acompanhou no AP do seu Madruga, depois no 44, lá na Hermantino Coelho, na Jasmim, foi pra Formosa, pra 716 norte, pra Águas Claras, voltou aqui pra Barão Geraldo e eu esperando um grande marco pra abrir e comemorar!

Lição Final

Com certeza esqueci grandes marcos e acontecimentos que mereciam ser celebrados com esse scotch... Mas na real eu tinha que ter tomado era mesmo em um churrasco qualquer rodeado dos meus amigos e da minha família.

Não guarde os talheres e louças especiais para ocasiões especiais!

Todo dia é especial!

Ah, e o whisky é muito bom. Mas não tenho paladar, sou mais o licor de menta mesmo!

Wisky johnie walker blue label
Figura 1: Johnie Walker Azul

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Teclado Buga pro PCOMM - Personal Comunications - Emulador de terminal 3270 da IBM

Teclado Buga pro PCOMM - Personal Comunications - Emulador de terminal 3270 da IBM



Atualizacao em 06.06.2025
To aqui ressucitando velhos fantasmas!




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Aqui ó que maravilha - teclado do buga.kmp
Figura -1 : Teclado do buga.kmp

Captura de onde tem que ir pra configurar/apontar pro teclado personalizado
Figura 0: pcsws.exe em execucao









 Quem é das antigas igual eu, curte uma customizada no teclado do seu 3270, cada um trabalha de um jeito e sua produtividade aumenta bem quando esta trabalhando em algo que voce esta acostumado.


Estou usando o

Figura 1: pcomm 6.0


Devo ter algum mais novo ou mesmo um que nao seja Trial, mas enfim, vamos seguir com esse splash Screen que foi o que encontrei.


O teclado esta aqui.


https://drive.google.com/file/d/0B59qH6QDRq_uRDRCMGViTTV2bG8/view?usp=sharing



Que eu lembre onde deixei num futuro proximo que venha a precisar, porque hoje procurei e demorei pra achar!



Segue ultima configuração do Personal Communications que fiz aqui pra testar com o Zowe.


Se um dia perder o 3270 da IBM, tem desse cara aqui que da conta do recado para brincar.

Vista TN3270 - Tom Brennan

http://www.tombrennansoftware.com/download.html

http://www.tombrennansoftware.com/vista127_2014-11-12.exe

em todos os casos, vamos deixar o link aqui pra download da versao que baixei hoje (06.06.2025) 
https://drive.google.com/file/d/1cUnMYzfzCeKlJxkPI4E1VC0aP-U_DS9t/view?usp=sharing

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

A delicada situação dos bancos (Itaú, BB, Bradesco, Caixa, Santander) frente a evolução tecnológica e o avanço dos bancos digitais.

A delicada situação dos bancos (Itaú, BB, Bradesco, Caixa, Santander) frente a evolução tecnológica e o avanço dos bancos digitais

O problema não é o mainframe, são os processos!

Tudo isso porque li uma matéria do Itaú...

https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,transformacao-com-fintechs-nos-angustia-toda-noite-diz-setubal,70002995258

Do nada me chega essa daqui abaixo (atualizado em 11.10.2019)

https://valor.globo.com/opiniao/coluna/o-principio-do-fim-para-os-grandes-bancos.ghtml

Segue meu texto original


De uma aula introdutória de economia lá nos idos de 1998 tomei conhecimento da ameaça de novos entrantes, nunca estudei a fundo, longe disso, mas as ideias do Michel Porter - esse das 5 forças e o famoso 4 P consegui pegar o principio, na minha Pós em Negocios Financeiros uns anos depois tive contato novamente e por vezes me deparei com o cenário! Eu mesmo já fui um novo entrante quando montamos a fábrica de rodinhas e shapes de skate. Bom, introdução feita, seguem os comentários...

Esses dias mesmo me peguei fazendo uma conta de padaria para estimar os valores desembolsados pelos bancos para a IBM, isso sempre foi uma barreira para a entrada de novos "players" no mercado... Você não poderia ter banco há alguns anos sem o processamento mega hiper blaster e sem igual de um mainframe! E isso amiguinho era muito caro, digo, é muito caro! Voltando a conta de padaria, não tenho os dados mas chuto que os top 4 (BB, ITAÚ, BRADESCO, CAIXA) devam ter algo perto de meio milhão de MIPS instalado cada um, isso em valores atuais deve ser algo em torno de uns 2.5 bilhões de reais - CAPEX como chamam os entendidos - e isso é só o valor pra comprar os computadores!!! Depois tem um valor mensal pelo uso (tanto dos softwares como do hardware), no mês eu chuto mais uns 30 milhões pra IBM desembolsados por cada um. Esse valor de largada inviabiliza qualquer tentativa de se abrir um banco! Ah, mas esses são os top 4, beleza pega o Santander que é o quinto - não lembro de cabeça e se sair para procurar perco a linha do raciocínio - mas ele gastou alguns bilhões pra montar o data Center aqui do lado de casa, o Itaú idem com Mogi. É um rio de dinheiro! Enfim, quero reafirmar que você não conseguia abrir um banco sem um mainframe.

Alguma coisa mudou, na década de 90 a "baixa plataforma" iria acabar com o mainframe, foram feitas algumas tentativas de migração de mainframe pra micro computador mas não era nem de longe alguém querendo abrir um banco eram os próprios bancos tentando reduzir a conta para com um grande sócio, a IBM. Resumo, não deu certo a capacidade de processamento estava muito aquém do necessário.

Alguma coisa mudou 2. Tudo evolui, o mainframe evoluiu, os micros também...

Sem falar em armazenamento!

Quando vi um mainframe pelo primeira vez me vi dentro de um microcomputador! Entende-se mainframe aqui como o andar inteiro onde ficava todo o aparato tecnológico necessário para o seu pleno funcionamento.

Bom, estou falando de armazenamento, pois bem, estava em desativação uma "colmeia", basicamente era um grande depósito de fitas magnéticas, um conjunto de módulos acoplados (acho que eram 12 no total) com um robô que se encarregava de pegar as fitas e carrega-las em disco quando alguém solicitava um arquivo que estava gravado em alguma das milhares de fitas que la estavam. Sabe a capacidade dessa colmeia ? 10 teras, o mesmo que a capacidade de 10 celulares top de linha da Samsung hoje!

A última vez que li as especificações de um mainframe lembro de algo que me chamou a atenção... Não é o objetivo, nunca foi, mas adaptou-se e o mainframe hoje (um único mainframe) consegue sozinho rodar algo em torno de 10.000 máquinas/servidores Linux, é algo assombroso pra uma máquina que tem o tamanho de uma geladeira de americano de duas portas, eu desconheço por completo como que a IBM comercializa isso, você ter um mainframe pra rodar Linux, mas existe e é muito legal para comparação.

Hoje é possível criar essa mesma quantidade de servidores/máquinas na Amazon/Google/ ou mesmo na própria IBM sem ter que desembolsar nada de investimento inicial, paga-se apenas o que usar!

O que aconteceu de mágico ? Nada!

Não foi algo disruptivo como afirmam, foi apenas uma evolução natural da tecnologia...

O que antes era uma vantagem competitiva e barreira a novos entrantes se tornou um dos maiores pesadelos dos grandes bancos, o mainframe!

É um baita dinheiro que se paga para a IBM, mas o processamento em PCs (bare metal, virtualizados, nuvem ou o que quer que seja) para os volumes que os grandes bancos possuem não fica muito mais barato a ponto de valer a pena monetariamente, mas mesmo assim eles estão caminhando para a transformação que pode significar sua derrocada em menos de uma década.

Para quem quer começar o custo do mainframe é proibitivo, porém do processamento em PCs é viável e atualmente já dão conta do processamento necessário.

O problema dos grandes bancos não é o mainframe, mas os processos internos que acabaram sendo incorporados ao longo das décadas.

Existem instalações que você sequer consegue ver a compilação de um programa pra tentar ajudar seu coleguinha! Código fonte de outro sistema ? Jamais! Consultar um dado de produção ? Ficou louco ?!?!

As disciplinas de computação que são ensinadas nas faculdades e que são vistas como verdade não possuem paralelo no mundo mainframe, mas mesmo assim tentam incorporar coisas que não fazem sentido, quer exemplo? Veja um teste unitário automatizado em Java, em mainframe sequer é possível fazer a analogia do que viria a ser o teste unitário! É outro conceito, não se aplica! Gasta-se um tempão fazendo atividades que não levam a lugar algum! Como um teste "mockado" que não chegou a ir no banco de dados, cara é mainframe, o banco vai estar lá...e funcionando!

A moda agora é o Ágil! Desculpe pessoal, mas deixa eu contar, o desenvolvimento de software no mainframe nasceu ágil!

Eu trabalhei em uma equipe que rodava ágil no mainframe antes mesmo de ser modinha ou mesmo de termos consciência que o que fazíamos tinha esse nome, os mais antigos sempre lembravam que antigamente todo mundo trabalhava igual a nossa equipe, mas eram outros tempos, fomos os últimos sobreviventes.

Nosso time era pequeno, multidisciplinar, autogerenciavel, todo mundo sabia exatamente o que o outro estava fazendo e se estava precisando de ajuda, éramos donos do negócio, tinhamos iniciativa, comprometimento, responsabilidade e autonomia ímpares! Fazíamos entregas rotineiras (2 a 3 vezes por mês) de novas funcionalidades e melhorias no sistema, realizavamos testes automatizados, controle de versão com retorno instantâneo em caso de deploy com problemas. Precisava de um dado de produção, tá aqui, na mão, agora! Eu mesmo acessava a tabela ou o arquivo para consultar o que quer que fosse necessário. Precisa corrigir um dado, processar algo urgente? Um job@ resolve seu problema e se for urgente, urgente mesmo da até pra rodar na janela do on-line! Por vezes esbarravamos em processos que iam além de nossos conhecimentos e poderes, mas devido a criticidade do sistema esses impedimentos eram resolvidos muito rapidamente, o ser um sistema crítico era o abre portas para que os processos rodassem rápido e que a ajuda chegasse a galope, uma pena pois deveria ser assim com todos os sistemas. Poderia falar horas a fio sobre isso, mas fica para outra oportunidade.

Os processos incorporados na rotina ao longo dos anos foi o que acabou fazendo com que projetos começassem a demorar cada vez mais.

No tempo de uma Sprint você sequer consegue enviar seu pacote para o ambiente de homologação!

Vai precisar adicionar uma coluna em uma tabela! Lá se foi sua Sprint e você nem viu sinal da nova coluna!

Ah, mas o problema é que não temos as ferramentas para DevOps no mainframe! Balela, tem tudo e nem precisa de nada novo, a própria IBM pra quem for preguiçoso tem o UrbanCode que faz um deploy automatico com interface gráfica e tudo! Não precisa nunca ter visto um Jcl na vida pra conseguir usar, mas isso é outro tópico e todos os grandes bancos têm suas ferramentas para deploy em produção de versões de aplicaçoes no mainframe de maneira automatica.

Sair do mainframe esperando que os tempos de projetos serão menores, que irão dar conta de lançar produtos na velocidade de uma startup é uma utopia!

Uma startup não tem um "by the book" a ser seguido, o cara precisa enviar pra produção uma alteração que não deu pra testar direito ele vai lá e manda se der problema ele volta e analisa.

Isso é inconcebível de acontecer hoje em dia num grande banco! Mesmo existindo ambiente de produção para baixa controlada se você fizer algo assim será demitido! Se bem que pensando aqui... a propria start up quando fica muito grande acaba incorporando os mesmos processos seguidos pelos grandes bancos e acaba perdendo seu grande diferencial e tem que contratar muito mais gente pra dar conta de um monte de coisa que não precisava e nao existia no começo! Mas isso é assunto pra outro dia.

Uma pena os bancos estarem gastando tempo com conversões de sistemas para "baixa plataforma" tentando ganhar velocidade na entrega de projetos ou mesmo iniciando projetos novos já em PCs sendo que o que precisam é somente voltar para suas raízes tecnológicas de 20, 30, 40 anos atrás.

Um banco digital a partir do zero, hoje em dia, sai em menos de 3 anos, já vi projetos de produtos/soluções bancárias que demoraram mais que isso!

Repito, o problema não é a tecnologia, mainframe ou PC, são os processos.

Entretanto, como não temos fintechs rodando mainframe só confirmarei isso daqui uns 10 anos quando os bancos tiverem concluído a migração quase que total do mainframe para PCs e os projetos continuarem demorando o mesmo tempo que outrora.


Encerrei como deu, to com sono, quando tiver tempo reescrevo.


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Master The Mainframe 2018 - Acesso a mainframe de graça, pra todos!

Master the Mainframe: Competição Global de Mainframe da IBM

Logotipo Master the Mainframe
Figura 1 - Logotipo - Master the Mainframe

https://www.ibm.com/it-infrastructure/z/education/master-the-mainframe

Em tese é um concurso, está em sua décima quarta edição agora em 2018, eu recomendo pra todos! Iniciantes e dinossauros quase extintos! Sempre tem uns negócios novos, alguma coisa que você só tinha ouvido falar e o mais legal de tudo:

  • Você tem um usuário e senha pra usar
  • A parada é fabulosa, entra lá, segue uns desafios, veja as edições anteriores e desenferruje-se ou aprenda o novo!
  • Se você é estudante de faculdade, aproveita que os caras sempre mandam brinde!

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segunda-feira, 11 de julho de 2016

Manuais do Roscoe - Ca-Roscoe Release 6 - RPF Language Guide - Roscoe User Guide

Manuais CA Roscoe para Mainframe – Download

Tudo bem que atualmente o pessoal está usando o RDz, o MicroFocus e outras ferramentas "modernas" para programar em mainframe, mas sempre vai ter alguém que precisa do bom e velho Roscoe. Então deixa eu salvar os manuais aqui pra não perder.

Manuais Individuais

Nome do Arquivo Tamanho Download
b001733e - User Guide.pdf 1.4 MB Download
b001723e - System Reference Guide.pdf 988 KB Download
b001712e - System Commands Guide.pdf 554 KB Download
b001702e - Security Administration Guide.pdf 307 KB Download
b001692e - RPF Language Guide.pdf 1.2 MB Download
b001682e - Release Guide.pdf 264 KB Download
b001673e - Programs and Utilities Guide.pdf 958 KB Download
b001662e - Messages and Codes Guide.pdf 1,017 KB Download
b001653e - Installation Guide.pdf 476 KB Download
b001642e - Getting Started.pdf 390 KB Download
b001632e - Extended Facilities for System Programmers Guide.pdf 824 KB Download
b001622e - Extended Development Tools Guide.pdf 450 KB Download
b001613e - Command Reference Guide.pdf 1.8 MB Download

Pacote Completo

Pacotão - B001743E.TGZ

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012