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sábado, 15 de março de 2025

A última vez que te vi... (introdução)

Reflexão sobre amizades, memórias e encontros da vida adulta

Por esses dias era aniversário de um amigo daqueles de longa data, tipo de mais de 20 anos, daqueles que dificilmente farei no resto da vida, como disse o Julio uma vez, pelo simples fato de nao ter mais tempo habil pra tal. Pô, passei poucas e boas com esse meu amigo, eu nao tenho muita distinção das caixinhas/esferas da vida, ainda mais no quesito amizades, mas uma hora nesse negócio da 'vida adulta' digo que perdi o contato e perdi o contato literalmente, o telefone que eu tinha pra mandar uma classica saudação de aniversário nem WhatsApp tinha... tenho amigos com diversos DDDs esse era 061.

Falando em DDD, me remeteu a uma grande inabilidade que tenho na vida, a de falar ao telefone, hoje em dia ela passa despercebido, afinal, quase ninguem mais usa voz sincrona no 'one o one' mas eu nao conseguia nem ligar na pizzaria.

Propaganda DDD Embratel
Figura 1: Garotos propaganda do DDD da Embratel

Ja usei orelhao, bem pouco, bem pouco mesmo, de ficha cinza da Telesp, de ficha 'metalica' de DDD nao tenho memória, cartao telefonico usei tambeḿ, mas mesmo esquema da ficha, quase nada... ligar pra operadora e ela fazer a ligacao tambem, já usei cabine de telefone, pager e fax ja tive que usar os 2 mas nunca tive e nos dias atuais, muito raramente uso celular para ligação de voz, exceções pra falar com a Ju, minha mae e meu pai, sobre esses itens de museu faz uma boa década que isso tudo nem faz mais sentido em existir, acho que só o DDD ainda o faz e o celular.

Voltando... fiquei pensativo com o fato de ter perdido o contato, não que não conseguisse localizar o Fabricio e conversar com ele ou mesmo visita-lo, mas a reflexão foi dura, e se me conheço, o que as vezes não sei ao certo, perdurará por um bom tempo!

No meio de 2019 eu me mudei pra São Paulo pra trabalhar em um emprego novo, eu ia de domingo a noite e voltava na sexta depois do almoço. Fiquei uns dias no meu pai no Ipiranga até arrumar um lugar pra ficar, se eu fosse de carro demorava coisa de umas 3 horas no trajeto ida e volta, de onibus, metro, metro e trem um pouco menos... la na Patriarca sem condição, demoraria umas 4 horas no minimo, como nao suporto tempo perdido sem necessidade me mudei pra pertinho do trampo, depois o trampo mudou e ficou mais perto ainda, de algumas estações de trem pra ir a pé em 20 minutos.

Bom, como não lido bem em ficar sozinho e estava em sampa só pra trabalhar, sem amigos, sem familia, sem vicios, sem hobbies e com tempo sobrando eu tava fadado a ter uma nova crise de depressão. Então maquinei um projeto um tanto quanto mirabolante para minha pessoa, mas que seria exequivel e me proporcionaria momentos prazeirosos durante minha estada pela selva de pedras.  Tem muita coisa na vida que não gosto e não vem ao caso pensar nisso agora, mas tem algumas coisas que gosto e estar com meus amigos falando abobrinha eu gosto. Isso posto, como diria o Rodrigo advogado, lá fui eu colocar o plano em pratica, encontrar meus amigos de São Paulo!

Devo ter encontrado, pensando agora nisso, uns 3! Lembro aqui de comer uma pizza com o Marcão e de ter ido na casa do Takaoka com o Guilherme numa chuva daquelas que alaga sao paulo. O projeto deu com os burros n' água logo no começo, o trampo acabou exigindo muito mais do que meu preconceito e logo na sequencia começou a pandemia... mal deu tempo de fazer amigos novos no serviço.

A pandemia afetou as pessoas de maneiras diversas eu perdi um dos negócios/atividades que eu sempre fiz, gostava mas não me dava conta, que era o almoço com a galera do trampo, galera pode ser de 1 a equipe toda.

Quando eu estava em Campinas essa parte não existia, na verdade nem teria como, eu nao almoçava! Aflorou em Brasilia e logo quando aterrisei por lá, no curso de formação pra aprender a dominar dinossauros a turma toda almoçava junto, coisa linda de ver, um ou outro que se desgarrava pra resolver alguma coisa mas era uma beleza, com o tempo surgiram alguns grupos de maior afinidade, penso ser normal esse tipo de comportamento e ser inerente a condição de humanos... mas mesmo depois do curso continuamos almoçando juntos, se bem que foi mais por acaso que por escolha, afinal a maioria foi trabalhar junto, mas tinha sempre aquele almoço diferente de vez em quando; tinha a churrascaria da vila planalto, a pizza hut do pier 21, o embaixo da arvore, o gauchinho que acabava indo quase sempre eu, o Michel e mais algum perdido e tinha os achados do Taide que era sempre um mistério envolto de aventura, afirmações infladas, era sempre o melhor de Brasilia, mas quase sempre era furada na certa, mas eu me divertia, me sentia bem com meus amigos, a comida era coadjuvante.

Pausei aqui e fui atras dum video que eu gravei muito, muito tempo atrás, acho que nem iphone existia ainda... e nao é que achei?!


Video1 : Indo almoçar com o Taide e o Michel

O Marcelo a Ju encontrou com ele em Salvador ano passado, puta cara gente fina, saudades deles, bem ao encontro desse texto aqui.

Retomando, o pensamento vai looooonge mas ele consegue retornar ao assunto, eu sozinho é mais dificil, mas deu pra reler o que ja escrevi e vamos lá. Eu fiquei alguma madrugada dessas de insonia pensando bastante nos amigos que perdi ao longo da jornada, nao que perdi de ter virado estrelinha esses até o momento foram poucos, falo dos outros todos, nao apenas os que mudaram de CEP (igual naquela musica do Rashid, se o mundo acabar) mas tambem aqueles que lutamos juntos e nao vencemos ninguem (outra musica, a noite dorme la fora dos Inocentes), enfim, os que eu ainda posso ver, não os que só consigo encontrar nos meus sonhos.

Puxei pela memoria, nossa, esse faz tempo que nao tenho noticias, nao consegui lembrar a ultima vez que o vi, forcei a mente pra tentar lembrar entao a primeira vez, tambem nada, a voz ? nao, sem registro de frases ou bordoes... a imagem ?... essa é mais complicada ainda nao consigo visualizar nada, tipo aquelas nuvens de desenho animado que mostra o que esta pensando, aqui é sempre vazia, sem imagens, sei o que é um elefante, me vem um monte de memoria e informações sobre mas nao consigo visualizar., voltando ao meu amigo, esse que se precisar fazer um retrato falado eu nao consigo, mas que lembrei de quando dormi na casa dele depois de uma bebedeira da faculdade, de quando viajamos pra Bauru, do golzinho preto que era top de linha e ele se gabava do possante, que ele adora pipoca, é da turma do pedal (de vicio mesmo), que sempre trabalhou fazendo caixinha pra produtos, que curte um pedal, enfim, até que lembrei de bastante coisa, nao consegui lembrar o nome das filhas, acho que sao duas (será?, nao tenho certeza), já as vi ?!?!? lembrei de uma que vi bebe quando visitei eles em sampa uns pô, seila 15 anos atrás ? e assim se sucedeu com cada um dos que foram aparecendo em meus pensamentos, amigo aqui é menino ou menina, mas vou escrever sempre amigo. Enfim eu consegui lembrar de um apanhado de coisas, outras tentei e nao voltou nada, mas o que ficou é sentir que passei momentos agradaveis com ele e pra mim é um baita amigo. Mesmo que eu não o veja há um bom tempo!

Eu ja tinha despertado esse lance de por onde anda quando lembrei do vestibular e da matricula aqui na Unicamp e lá na USP, quer dizer a matricula na USP eu só tenho flashs, mas enfim, eu tentei achar o Vinicius e a Camila, o primeiro nem sinal de fumaça e olha que o cara tem um sobrenome bem incomum e seria facil encontrar mas nao achei foi é nada, nada e como nao tem amigo em comum, esse é um que além de não ver nunca mais eu sequer terei noticias. A Camila por sua vez respondeu o contato mas ainda nao retomei um dialogo, tipo vida de adulto é uma boa desculpa, sem falar que a mina é tipo presidente de alguma firma gringa la nos States e deve ter menos tempo que... seila quem que tem muito pouco tempo pra conversar, talvez alguem que trabalhe muito, que acho ser o caso.

Preciso ensair.

Terminando que tenho mais o que fazer, outro dia termino... (agora eram meio dia de um sabado)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Diario das Ferias de 2024 - 03.12.2024 - Dia 4 - Martes

Dia chuvoso, rotina em família e preparativos para viagem

Chovendo desde a madrugada, levei as crianças pra escola de jipe, fiz almoço, fui pega-los de jipe porque tava chovendo, mas nao tinha vaga na rua, parei la em cima no infantil, fui com a wendy, acabou que demos uma passeadinha boa, enfim, almoçei com a Helena no Sandro, Vinny nao quis ai fiz um strogonoff. Achei o kindle, devo leva-lo na viagem. Arrumei as paradas pra entrar com o processo da Ju no GDF que o sindicato avisou a gente esses dias. Peguei pra ver a correcao do enem, mas nao achei nenhum que me interessou, tentei ver uns 3, mas nao curti o formato.
De tarde a Cris passou aqui e foi com as crianças no cinema ver Moana 2.
Ju chegou de noite ja tinha parado de chover. Ultimos preparativos pra ir ver o mickey. Dureza achar estacionamento com preço razoavel pra 30 dias ali pelo aeroporto.
Vi um montao de partoba, apresentado ao jornal da oeste e uma copia do pingo nos i's, nada de mais, porem deixam claro o posicionamento ideologico, interessante e raro.
Fiz uns hamburguers e nuggets pra janta das crianças e fiquei sonolento o dia todo, ta dureza a insonia.

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Diario das Ferias de 2024 - 02.12.2024 - Dia 3 - Lunes

Diário de um dia comum: família, rotina e dólar alto

Ju foi pra São Paulo, demorou 4 fucking hours da hora que saiu de casa até chegar no CJ!

Fui na padaria comprei pao e bolo, Vinny nao foi de café da manha, eu e a Helena ficamos no pao.

Dei um talento nas impressoes do que tava faltando das paradas da viagem, sim, sou das antigas e curto o bom e velho papel!

Almoço foi operacional, fritei uns bifes e comemos com arroz.

A gente ia lavar o carro e caiu um pé d'agua daqueles, adiou um pouco a operacao, mas saiu, familia toda ajudando, até a Wendy resolveu ajudar na integração da familia dando uma fugida basica pelo portao do lado que ficara esquecido aberto em alguma ida e vinda pra pegar itens pra limpeza do jipe.

Ficou limpissimo!

Conversei rapidinho com a Fe Passos que eu tava precisando falar com ela fazia uns dias já, dureza ser boi de piranha, bode expiatorio e qualquer outra alcunha, sei bem o que ela esta passando, mas não consigo nem sei como ajudar. 

Helena pediu pra fazer bolo de cenoura, escreveu a receita de cabeça do que ela lembrava, veio me mostrar, corrigimos algumas medidas e um pouquinho do portugues, pedi pra ela separar os ingredientes e rapidinho ela veio me avisar que ja tava tudo pronto pra gente botar a mao na massa! 

Ficou bom!

Fui testar uns dolares e olha, a parada ta complicada... minha mae pediu um cartao porto com iof zerada, só que o dolar que hoje ta em 6.06 (decimal point is comma) cobraram 6,39, no BB saiu por 6,29 + 4.38% de iof ficou incriveis 6.60! É, como quem converte nao se diverte, vamos de conta BB Americas mesmo, Wise e a Nomad que parece ser o mais viavel.

Descobri que o chefe Everton é maluco fanatico pelo Botafogo, agora posso dizer que tenho um camarada que ja foi viajar pra fora pra ver jogo do time, o Thyago Luiz nao conta que lembro dele sempre fazendo isso!

Jantamos em barão e viemos dormir no apartamento que afinal de contas, as crianças ainda estao em aulas!

Ah, comprei ingressos pra Nasa na 'cyber monday', belo desconto!

Insonia forte essa noite!

Diario das Ferias de 2024 - 01.12.2024 - Dia 2 - Domingo

Bate-volta em São Paulo, Katsu Curry e stand up

Hoje foi dia de bate volta em sao paulo, ia deixar os hamsters com minha mae, mas deu branco e não rolou.

Acabei que jantei sozinho em barão um Katsu Curry do

Katsu Curry da Radial

da radial que comprei pra almoçar na patriarca e que tinha esquecido por completo a Ju foi sair com o golzinho com o Vinny pra pegar a Helena na casa da Helo, viu me avisou e foi uma boa janta, curto esse prato.

Fui e voltei pela bandeirantes, tudo tranquilo, transito na marginal de leve só na ida pra ZL.

De noite tinha teatro, fui ver o stand up do cara do kibe loco de policial, interessante, mas uma hora e meia é tempo demais pro formato. Fiquei pertinho mesmo, nao que eu enxergue muita coisa de perto, mas tava ali na cara do gol. Legalzinho a apresentacao, uma risada ou outra, mas mais do mesmo, enfim, ja era o esperado.

Teatro stand up do Kibe Loco

Cheguei em casa, tava meio caos porque a Ju tinha acabado de matar uma aranha daquelas gigantes que vira e mexe aparecem em casa, marcar dedetizacao e jardineiro! Deixa eu ja colocar na lista, feito!