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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Dois anos atrás comecei num emprego novo, mas esse texto nao é sobre isso!

Meu primeiro emprego e trajetória no Banco do Brasil

Meu primeiro emprego e acho que deva ser o mais duradouro da minha vida foi no Banco do Brasil.

Até 2005 eu trabalhei em agências bancarias majoritariamente como caixa, atuando na retaguarda do atendimento, quase nunca atendia clientes, trabalho rotineiro, repetitivo, operacional puro, sem grandes variações das tarefas, eu adorava! Meu horario de trabalho foi diferenciado por muito tempo, conseguia fazer a faculdade de manha, trabalhava a tarde e de noite voltava pra faculdade. Teve um ano que deu ruim esse esquema porque teve apagão de energia eletrica e resolveram que os bancos iam abrir as 9 da manha, ai dancei, nao teve jeito, a agencia ia fechar as 5 e eu tinha que entrar no máximo as 11, deixei de fazer algumas matérias que estavam no gatilho naqueles 2 semestres. Tirando esse periodo do apagão, no geral foi esse o esquema durante a faculdade.

Eu morava com o Boy desde que entramos na faculdade em 98, mas a gente colava direto no ap do Poin, do Guidi e do Matheus porque lá ficava o video cassete, o computador e posteriormente o DVD que lembro como se fosse ontem o dia que fomos comprar ele no Carrefour da Dom Pedro, paguei com carnê! Grana sempre foi bem regrada, minha mae ajudava com o aluguel e o condominio (eu acho, nem lembro mais direito, ela pagava direto pra mae do Boy), seu Irá longe disso, desde que me lembro por gente finanças nunca foi o forte dele, depois de velho uma vez conversando com ele, ele acha que nunca na vida gastou menos do que ganhava, seu Irá aparecia de vez em quando sempre pedindo uns cheques pra rolar alguma divida e pra eu comprar um carrinho financiado no meu nome pra ele, que ele ia pagar e tals, igual os cheques que nao iam voltar, mas enfim eu ficaquei fugindo do oficial de justiça por algum tempo... sapeca queria tomar de volta pro banco só porque seila pagou só as 3 primeiras parcelas, esse aqui deu pano pra manga e no final das contas minha mae que me salvou dessa, tipo acordo com advogado e tudo certo, foi por pouco que nao me mandaram embora do banco nessa época, afinal de contas era justa causa funcionario com descontrole de financas com cheque devolvido, nome no CCF, SPC, Serasa, dureza, bom que nessa época era tanta coisa acontecendo junto que nem dava muito tempo pra pensar na zona que ficou minha vida financeira por alguns anos.

Sei que em 2002-2003 a gente mudou de apartamento e foi morar junto com o Tadashi e o Marcelo ali no Primavera, nessa época minha mãe parou de ajudar com as contas. Mas tenho que deixar registrado que ela sempre falou pra eu largar o banco e fazer estagio, depois pra fazer trainee, de largar por largar e tentar trabalhar com outra coisa, mas nunca deu certo, sempre que tava nos finalmentes rolava um, veja bem... coisas da vida.... Em janeiro de 2004 fui morar com a Ju, voltando pros estudos....eu me formei em Engenharia Química aqui na Unicamp no meio do ano, não posso afirmar que nunca trabalhei na área, afinal de contas fiz estagio na ACME, montamos uma fabrica de rodinhas de skate do zero, compramos uma de shapes... então um pouco de experiência posso dizer que tive, mas foi bem pouco.

Bom, a vida era bem corrida nessa época, lembro que eu estava tocando a fabrica, fazendo MBA, ingles, mestrado e graduação tudo junto, o ano era 2005.

O emprego no banco sempre me pagou o suficiente pra eu nao conseguir sair dele!

Quando fui atrás de estágio bateu o desespero, sem estagio nao me formava e com estagio as contas nao fechariam.... A solução foi arrumar um bem bolado nas ferias e finais de semana, pro bono, com objetivo claro de estagiar as horas necessarias para cumprir os requisitos da faculdade, o estágio foi bem da hora, aprendi um mundo novo, o mundo do poliuretano e devo dizer foi nele que tive a ideia pra montar a fabrica de rodinhas pouco tempo depois.

Os programas de trainee eram bem interessantes, mas sou totalmente avesso a processos seletivos, tenho sérias limitações, lembro de ficar extremamente ansioso, tinha tremores, falta de ar, as mãos suavam, gaguejava, era um show de horror pra mim, simplesmente nao consigo participar de dinamicas de grupo e todo o teatro envolvido, lembro de ter comentado isso no discurso da formatura. Cheguei a ir embora no meio de uma dinamica de grupo que um ser ia ser o tubarao e os outros nadariam no chao fugindo dele...Enfim, cheguei a participar de alguns processo de trainee, mas em virtude do exposto acima, dificilmente passaria, e mesmo se tivesse dado bom, talvez nao desse pra encarar 'largar o banco', o salario no banco e o do trainee, com rarissimas exceçoes eram iguais, sem falar que a fábrica ja estava rodando e um trabalho em tempo integral ia complicar bastante o fino ajuste das engrenagens da minha vida.

Quando fui fazer mestrado ai foi desesperador, a bolsa era algo em torno de 1/5 do meu salario, abdiquei da bolsa e continuei trabalhando no banco, resignado.

Ai no final de 2005 uma reviravolta.

Eu tinha feito um processo seletivo, viajei até curitiba pra participar (aproveitei e visitei o Jean na ocasiao), pra ir trabalhar com computação, la em Brasilia na diretoria de tecnologia, nesse processo era tipo pra habilitar a gente pra poder ir, se tivesse vaga e quando tivesse chamariam a gente, nao demorou nem 1 ano, a Paula ligou falando que eu ia e fiquei tao pasmo que sequer peguei os dados dela pra retornar com duvidas e tals, foi só aguardar e um dia chegou a convocação.

A Ju ainda tava fazendo residencia, eu tava fazendo a graduacao em quimica, o mestrado em degradação de polimeros, o MBA na FGV de executivo em financas pelo banco e a fabrica quase engrenando, tudo indicava que eu continuaria estudando, tocando a fabrica e esperando um dia poder 'largar' o banco e ficar só com a fabrica ou mesmo virar professor, seila, nao tinha um plano, tava seguindo na inercia do que foi acontecendo.

Resumindo objetivamente o que aconteceu, a Ju descolou uma republica pra eu morar lá no Cruzeiro até ela terminar a residencia e ir pra la morar junto comigo. Me mudei com o Uninho abarrufado de coisas, a Ju foi meses depois com a mudança de caminhao que acabamos deixando num guarda moveis, que me protestou uns boletos na louca e quase me fez perder o trampo, mas assim que descobri os caras resolveram. Voltando, compramos um AP sem ver, antes mesmo de ir pra Brasilia, só tinha umas fotos no site da cooperativa e vamos lá, vai dar, vendemos o Palio e demos a entrada. Era pra entregar seila em maio mas atrasou coisa de um ano, um ano e meio, a Ju arrumou emprego em formosa, mudamos pra lá, de formosa pra brasilia era coisa de 70km, demorava uma hora pra ir pro serviço e umas 2 pra voltar. Era bem corrido, mas tava valendo. As vezes eu ia de carro, poucas, na maioria das vezes era de onibus mesmo, que o banco até ressarcia, sabe-se la como mas pagava. tinha mototaxi por la, anos luz a frente do seu tempo, agora 2025 que ta bombando os uber moto e o 99 moto.

Bom, ai nesse meio do caminho acabei deixando mao da quimica, da fabrica, de virar professor, da engenharia e acabei virando domador de dinossauros, quer dizer, eu virei um programador Cobol!... Trabalho esse que me acompanhou por mais de uma década, até que fui trabalhar no Original e nunca mais programei nada e virei meio que um analista de negocios, funcional, seila que raio de nome que tinha, o que eu fazia era deixar o sistema de compras e saques com cartao funcionando!

E foi isso ai.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Rolamentos de skate falsificados - Red Bones - counterfeit

Falsificação de Rolamentos Reds: Comunicado Oficial

Banner do site do fabricante mais famoso
Figura 1: Banner do site do fabricante mais famoso

Sou mais comprar o barato mesmo e boa!

Pra um skate não faz muita diferença,  pelas especificações se o rolamento for de precisão, isto é, segue a classificação ABEC, qualquer que seja (do 1 ao 15, seja Z, ZZ, RS, 2RS), para a prática de esportes não motorizados com rotações abaixo de 10.000 rpms não é uma discussão que sequer merece acontecer!

Em relação a falsificação ai sim o negócio é um pouco mais cruel, no caso do skate a segurança nem entra muito no mérito, mas para outras aplicações é algo extremamente preocupante, as razões são óbvias!

O problema das falsificações são inúmeros, se fosse apenas uma importação não legalizada, vulgo contrabando, posso dizer que ainda seria aceitável. Filosoficamente sou contra algumas exclusividades, essa de venda de produtos então nem me fale! Quer um exemplo ? Adoro guaraná Jesus, mas só posso desfrutar de seu sabor incomparável através do contrabando! Porque ? Simplesmente porque ele só pode ser comercializado no Maranhão, simples assim! Mas a falsificação para alguns itens não dá, o rolamento é um deles! Se fosse um DVDzinho de um filme que ainda esta no cinema ai pode né ? Afinal até o presidente da republica assitiu!!!!  segundo os teóricos do tema, não! Não pode! Não existe meio honesto, o que isso significa ? Significa que vai quase todo mundo pro inferno porque 100% honesto e nascido no Brasil são poucos, muito poucos!...

Mas o post é sobre falsificação de rolamentos, então fica aqui o recado:

Caixinha do rolamento REDS
Figura2: Caixinha do rolamento REDS

Rolamentos Reds comprados no Brasil por menos de 60 estalecas (afinal estamos na estação do big brother) não tem como ser verdadeiro! Na gringa o jogo mais barato é vendido por 18 dolares americanos!

Infelizmente não será o selinho da skatetwo que vai ajuda-los a recuperar o faturamento perdido, mas a simples conscientização que você não deve comprar um produto falsificado e pelo que entendi o "anuncio deles" não vai muito pra essa linha... sem falar em todo mundo que tem loja e comprou os rolamentos "originais" importados pela skatetwo e estão com eles no estoque, será que a skatetwo vai mandar os selinhos pra eles ?... afinal de contas o produto deles agora também virou pirata, afinal como diz o proprio informe "a aparência é idêntica", e ledo engano idêntico, entendo como sendo "perfeitamente igual"

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Segue a íntegra do comunicado dos importadores que foi divulgado na midia especializada 

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Comunicado ao público brasileiro sobre rolamentos Reds
Figura3: Comunicado ao público brasileiro

Bones Bearings - The original and still the best bearing for over 28 years

Bones Reds

Comunicado Importante ao público:

"Atenção consumidores dos rolamentos reds fabricados pela Skate one Corp. - California - Estados Unidos da América"

Como importador oficial e representante da marca no Brasil temos a obrigação de informar que infelizmente, você consumidor pode estar sendo enganado, comprando rolamentos reds falsificados. Isso mesmo!... Os rolamentos são oficialmente importados a mais de 15 anos por nós "Skate-Two", a única e exclusiva empresa importadora dos rolamentos reds, reds ceramics, super reds, mini-logo, bone swiss, bones swiss six balls, bones swiss labirinth e bones swiss ceramics.

Os rolamentos reds, em questão, motivo desse comunicado, estão sendo importados já falsificados por empresas não idôneas vendidos por preços abaixo do nosso custo, além do que caracterizando "dumping" comercial. A aparência é idêntica, porém a qualidade não é a mesma, os rolamentos podem estourar enquanto estiverem andando, e não desempenham a velocidade e durabilidade esperada do verdadeiro reds bearing, projetados exclusivamente para skateboard. Para diferenciar o original reds bearings do falsificado estamos colando um adesivo de segurança holográfico conforme o desenho ilustrativo abaixo:

Recuse imitações! Exija o selo de qualidade.

Não comprem reds bearing se não estiver com este selo de qualidade e mesmo após adquirido o verdadeiro reds guarde a embalagem para garantia com o selo colado a mesma.

Somente trabalhando com respeito ao consumidor conseguiremos construir um mercado forte e crescente.

Obrigado pela atenção!...

Boas "sessions" com a velocidade proporcionada pelos verdadeiros reds bearings.

Importador e distribuidor exclusivo no brasil | Informações: skatetwo@skatetwo.com

à venda nas melhores skateshops e surfshops

b2b - distribuidores autorizados: brutus: (11) 5071-8850 | Espirito Santo: Dynamica Sports | (27) 8171-6351

http://www.stopfakebearings.com