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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Mass Insert DB2 - Inserindo uma caralhada de dados no on-line de uma vez só! Da hora, funciona!

Pequena alteração? Só um insert...

Esses dias me deparei com uma alteração de um programa (já entregue, testado e evidenciado) que precisou de uma “pequena alteração”, só um insert dizia o pedido.

Esse tipo de situação é muito corriqueira (lembro uma vez que trabalhei um carnaval inteiro (desde a sexta feira antes do carnaval até a quarta de cinzas porque tinha que ir pra produção no almoço da quarta de cinzas – esse fiz questão (só pra saber que não era urgente porra nenhuma e que não teria a volumetria informada nunca) de colocar contador de execução e emissão de relatório pra eu saber a real utilização da parada – BINGO, nem o cara que pediu usou na tal quarta de cinzas! Um tempo depois chegou uma solicitação pra desencanar da parada (o “projeto” inicial era bem trabalhoso e saiu só um cotoquinho na quarta de cinzas – afinal milagre é outro departamento, mágica ainda vai!) acho que até hoje deve ter um texto meu no código fonte bem puto explicitando que as vezes fazemos papel de palhaço atendendo pedidos que sabemos que não vai ter futuro, mas que os chefes nas camaradagens e nas boas vizinhanças acabam aceitando (mesmo também sabendo e concordando que não vai vingar) sinceramente não entenderei jamais os meandros do mundo corporativo!

Lembrei de uma vez que o Mané pediu um lê-grava na sexta pra entregar na segunda que era boiada... humpft, outro final de semana e madrugadas, mas esse usaram bastante!

Enfim, voltando a minha pequena alteração de hoje (outubro 2016). Depois que conversei com o figura que fez a solicitação inicial e na hora que integrou tudo reparou que precisava da “alteração” porque esqueceu na hora de “especificar” ou o “cliente” mudou de ideia, enfim, me pagam para além de fazer mágica, resolver pepinos e aqui estou!

A parada era simples, de verdade! Só ler uma tabela recebida via linkage e ir inserindo os caras que não fossem “branco” numa tabela XPTO. Como trabalhei bastante tempo com sistemas on-line de alta performance e diga-se de passagem quando comecei a trabalhar com isso foi justamente retirando os acessos ao DB2 substituindo-os para acesso a arquivos VSAM e outras soluções bem interessantes (como as TS residentes para “tabelas” pequenas).

Isso posto – como diria o nosso advogado Rodrigo – sei e tenho a noção que sair da QR (o programa é CICS e não é ThreadSafe) e ir pra L8 uma porrada de vezes pra gravar no DB2 não é uma boa ideia. Sai então pra pesquisa, afinal alguem já deve ter tido uma situação parecida de fazer uma inserção em massa no DB2 de uma vez só.

A pesquisa foi relativamente simples, tem bastante coisa de DB2 que aparece quando ‘googla’ direitinho (procurei por multiple-row-insert), vi o manual do DB2 – 11 e localizei o que eu precisava. Só os exemplos que estavam meio capengas, mas nada que com uma fuçada aqui e ali não resolvesse.

A parada ficou bem legal pro que eu precisava e deixa eu colocar o código aqui pra não esquecer – afinal pra isso que fiz esse blog!...

Simplificando... a tabela ‘digamos’ que tenha só 2 campos SMALLINT e not null os 2 e a chave é os 2.

As variáveis:

----+----1----+----2----+----3----+----4----+----5----+----6----+----7--
/                                                              
*---------------------------------------------------------------*
*   MASS INSERT DB2                                            
*---------------------------------------------------------------*
01  FILLER             PIC X(30) VALUE 'MASS INSERT'.
01  GD-MASS-INSERT.
   03 I                PIC S9(4) COMP VALUE 1.
   03 GD-NR-LINHAS     PIC S9(4) COMP VALUE 0.
   03 GD-CAMPO1        PIC S9(4) COMP OCCURS 1000.
   03 GD-CAMPO2        PIC S9(4) COMP OCCURS 1000.
/                                                               

Na section do insert fiz um loopzinho básico pra varrer a entrada e mover os dados válidos e acumular quantos eram eles.

O insert é bem “normal”

    EXEC SQL
        INSERT INTO BVISANET.TABELA_XPTO
        (CAMPO_HUM, CAMPO_DOIS)
        VALUES (:GD-CAMPO01, :GD-COMPO02)
        FOR :GD-NR-LINHAS ROWS
        NOT ATOMIC CONTINUE ON SQLEXCEPTION
    END-EXEC.

E no meu caso nem se deu certo ou não eu precisava, nos testes deu uns erros 253 que indica que “olha eu tentei fazer o que voce pediu, mas não garanto porque deu caca” e o 254 que olha amigo, não rolou nem unzinho! Em ambos ou se quiser analisar a parada mais a fundo tem o “GET DIAGNOSTICS” que sai do escopo desse post (afinal nem usei a criança).

O “NOT ATOMIC” é pra não parar se der erro, afinal eu quero uma inserção em massa, os erros depois vejo o que faço com eles, quer dizer, nesse caso nada!

Fiquei puto com a “pequena alteração” ainda mais sabendo que meu patrão não recebe um centavo disso - na real quem deveria saber e cobrar sequer fica sabendo ou se sabe faz o lance da boa vizinhança, e enfim, entramos no mesmo lance do mundo corporativo que não entendo. mas aprendi uma nova e como não manjo nada de DB2 acho que foi bem produtivo!

Deixa eu colocar a fotinho do TSO pra eu lembrar que sou trouxa e trabalho depois do horário (achei que fosse coisa do meu outro serviço, mas parece que é crônico, afinal tudo é urgente e pra ontem!) e mais trouxa ainda porque não entro na justiça processando meu empregador!...

Figura 1: Buga Troxa

Figura 1: Buga Troxa

Os Códigos de SQL da versão 11 do DB2 podem ser pesquisados no link abaixo

http://www.ibm.com/support/knowledgecenter/SSEPEK_11.0.0/codes/src/tpc/db2z_n.html

Nota:

Ver com o Aldenon ou com o Thiago se eles ainda tem o e-mail de outra vez que trabalhei igual maluco nas madrugada pra abrir o criptograma na mão com todos os passos e tals...

Achei!
Re: Documentação da função CVN 17 de 22.06.2013 tem o anexo e tudo com o passo a passo! (esse só pra eu lembrar mesmo porque tem muita informação $40, vulgo confidencial) e pra não esquecer que se o viadinho do Chahad tivesse descolado o programinha que ele usava tinha resolvido isso instantâneamente!